Ecclesiastes Chapter 2
In his search for happiness and the meaning of life, this writer, known as "philosopher" ou "preacher", asks questions that are still present in contemporary society.
Bíblia Livre (PorBLivre)
BLIVRE, Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, http://sites.google.com/site/biblialivre/. Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil2 : 1 Disse eu em meu coração: Vamos! Eu te provarei com alegria, por isso dá atenção ao que é bom! Porém eis que isto também era futilidade.
2 : 2 Eu disse ao riso: Estás doido; e à alegria: De que esta serve?
2 : 3 Decidi como experiência entregar minha carne ao vinho (guiando porém meu coração com sabedoria) e praticar a loucura, para eu ver o que era melhor aos filhos dos homens fazerem abaixo do céu durante os dias de suas vidas.
2 : 4 Fiz para mim obras grandiosas; construí casas para mim; plantei vinhas para mim.
2 : 5 Fiz para mim pomares e jardins; e plantei neles árvores de toda espécie de frutos.
2 : 6 Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que se plantavam as árvores.
2 : 7 Adquiri escravos e escravas, e tive escravos nascidos em casa; também tive grande rebanho de vacas e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém.
2 : 8 Também juntei para mim prata, ouro, e tesouros de reis e de províncias; reservei para mim cantores e cantoras, e dos prazeres dos filhos dos homens: várias mulheres.
2 : 9 Então me engrandeci e aumentei, mais do que todos quantos houve antes de mim em Jerusalém; além disto minha sabedoria ficou comigo.
2 : 10 E tudo quanto meus olhos desejaram, eu não lhes neguei; nem privei meu coração de alegria alguma, pois meu coração se alegrou de todo o meu trabalho; e esta foi minha parte que obtive de todo o meu trabalho.
2 : 11 E eu olhei para todas as obras que minhas mãos fizeram, como também para o trabalho ao qual me dispus a trabalhar; e eis que tudo era fútil como perseguir o vento, e que não havia proveito algum abaixo do sol.
2 : 12 Então passei a observar a sabedoria, as loucuras e a tolice; porque o que o homem pode fazer depois do rei, que já não tenha sido feito?
2 : 13 Então eu vi que a sabedoria é melhor do que a tolice, assim como a luz é melhor do que as trevas.
2 : 14 Os olhos do sábio estão em sua cabeça, mas o tolo anda em trevas; então eu também entendi que o mesmo futuro acontece a todos eles.
2 : 15 Por isso eu disse em meu coração: Assim como acontece ao tolo, também acontecerá a mim; por que então eu me tornei mais sábio? Então disse em meu coração que isto também era inútil.
2 : 16 Porque não haverá lembrança para sempre, nem do sábio, nem do tolo; porque de tudo quanto agora há, nos dias futuros será esquecido; e o sábio morre assim como o tolo.
2 : 17 Por isso detestei a vida, porque a obra que é feita abaixo do sol me faz sofrer; pois tudo é fútil como perseguir o vento.
2 : 18 Eu também detestei todo o meu trabalho em que trabalhei abaixo do sol, porque o deixarei ao homem que virá depois de mim.
2 : 19 Pois quem sabe se ele será sábio ou tolo? Contudo ele terá controle de todo o meu trabalho em que trabalhei, e que sabiamente conduzi abaixo do sol; também isso é futilidade.
2 : 20 Por isso eu fiz meu coração perder a esperança de todo o meu trabalho em que trabalhei abaixo do sol.
2 : 21 Porque há um tipo de homem que trabalha com sabedoria, conhecimento e habilidade; porém deixará tudo como herança a um outro homem que não trabalhou naquilo; também isto é fútil e muito desagradável.
2 : 22 Pois que proveito o homem tem por todo o seu trabalho e cansaço de seu coração em que ele trabalha abaixo do sol?
2 : 23 Porque todos os seus dias são dores, e aflição é sua rotina; até de noite seu coração não descansa; também isto é futilidade.
2 : 24 Não há nada melhor ao homem do que comer, beber, e fazer sua alma se alegrar de seu trabalho; eu também vi que isto vem da mão de Deus.
2 : 25 (Pois quem melhor comeria ou teria pressa, a não ser eu mesmo?)
2 : 26 Porque ao homem bom perante sua face, Deus dá sabedoria, conhecimento e alegria; porém ao pecador ele dá trabalho cansativo, para juntar e recolher, para o dar ao bom diante da sua face; também isto é fútil como perseguir o vento.