Jeremiah Capítulo 8
Long before the destruction of Judah by Babylon, Jeremiah foretold God's righteous judgment. Although his message is mostly one of destruction, Jeremiah also apoke of the new covenant with God.
Almeida Recebida 1848
8 : 1 Naquele tempo, diz o Senhor, tirarão para fora das suas sepulturas os ossos dos reis de Judá, e os ossos dos seus príncipes, e os ossos dos sacerdotes, e os ossos dos profetas, e os ossos dos habitantes de Jerusalém;
8 : 2 e serão expostos ao sol, e à lua, e a todo o exército do céu, a quem eles amaram, e a quem serviram, e após quem andaram, e a quem buscaram, e a quem adoraram; não serão recolhidos nem sepultados; serão como esterco sobre a face da terra.
8 : 3 E será escolhida antes a morte do que a vida por todos os que restarem desta raça maligna, que ficarem em todos os lugares onde os lancei, diz o senhor dos exércitos.
8 : 4 Dize-lhes mais: Assim diz o Senhor: porventura cairão os homens, e não se levantarão? Desviar-se-ão, e não voltarão?
8 : 5 Por que, pois, se desvia este povo de Jerusalém com uma apostasia contínua? Ele retém o engano, recusa-se a voltar.
8 : 6 Eu escutei e ouvi; não falam o que é reto; ninguém há que se arrependa da sua maldade, dizendo: Que fiz eu? Cada um se desvia na sua carreira, como um cavalo que arremete com ímpeto na batalha.
8 : 7 Até a cegonha no céu conhece os seus tempos determinados; e a rola, a andorinha, e o grou observam o tempo da sua arribação; mas o meu povo não conhece a ordenança do Senhor.
8 : 8 Como pois dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está conosco? Mas eis que a falsa pena dos escribas a converteu em mentira.
8 : 9 Os sábios são envergonhados, espantados e presos; rejeitaram a palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm eles?
8 : 10 Portanto darei suas mulheres a outros, e os seus campos aos conquistadores; porque desde o menor até o maior, cada um deles se dá à avareza; desde o profeta até o sacerdote, cada qual usa de falsidade.
8 : 11 E curam superficialmente a ferida da filha de meu povo dizendo: Paz, paz; quando não há paz.
8 : 12 Porventura se envergonham de terem cometido abominação? Não; de maneira alguma se envergonham, nem sabem que coisa é envergonhar-se. Portanto cairão entre os que caem; e no tempo em que eu os visitar, serão derribados, diz o Senhor.
8 : 13 Quando eu os colheria, diz o Senhor, já não há uvas na vide, nem figos na figueira; até a folha está caída; e aquilo mesmo que lhes dei se foi deles.
8 : 14 Por que nos assentamos ainda? Juntai-vos e entremos nas cidades fortes, e ali pereçamos; pois o Senhor nosso Deus nos destinou a perecer e nos deu a beber água de fel; porquanto pecamos contra o Senhor.
8 : 15 Esperamos a paz, porém não chegou bem algum; e o tempo da cura, e eis o terror.
8 : 16 Já desde Dã se ouve o resfolegar dos seus cavalos; a terra toda estremece à voz dos rinchos dos seus ginetes; porque vêm e devoram a terra e quanto nela há, a cidade e os que nela habitam.
8 : 17 Pois eis que envio entre vós serpentes, basiliscos, contra os quais não há encantamento; e eles vos morderão, diz o Senhor.
8 : 18 Oxalá que eu pudesse consolar-me na minha tristeza! O meu coração desfalece dentro de mim.
8 : 19 Eis o clamor da filha do meu povo, de toda a extensão da terra; Não está o Senhor em Sião? Não está nela o seu rei? Por que me provocaram a ira com as suas imagens esculpidas, com vaidades estranhas?
8 : 20 Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos.
8 : 21 Estou quebrantado pela ferida da filha do meu povo; ando de luto; o espanto apoderou-se de mim.
8 : 22 Porventura não há bálsamo em Gileade? Ou não se acha lá médico? Por que, pois, não se realizou a cura da filha do meu povo?