Acts of the Apostles Capítulo 27

When Jesus left his disciples, the Holy Spirit came to live with them. This book was writtern by Luke to complement his Gospel. He recounts events in the history and action of the early Christian church, showing how faith spread in the Mediterranean world at the time.

Bíblia Livre (PorBLivre)

BLIVRE, Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, http://sites.google.com/site/biblialivre/. Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil

27 : 1 E quando foi determinado que tínhamos que navegar para a Itália, entregaram a Paulo e alguns outros prisioneiros, a um centurião, por nome Júlio, do esquadrão imperial.

27 : 2 E embarcando -nos em um navio adramitino, estando a navegar pelos lugares costeiros da Ásia, nós partimos, estando conosco Aristarco, o macedônio de Tessalônica.

27 : 3 E no dia seguinte, chegamos a Sidom; e Júlio, tratando bem a Paulo, permitiu -lhe que fosse aos amigos, para receber cuidado deles .

27 : 4 E tendo partido dali, nós fomos navegando abaixo do Chipre, porque os ventos estavam contrários.

27 : 5 E tendo passado ao longo do mar da Cilícia e Panfília, viemos a Mira em Lícia.

27 : 6 E o centurião, tendo achado ali um navio de Alexandria, que estava navegando para a Itália, nos fez embarcar nele.

27 : 7 E indo navegando lentamente já por muitos dias, chegando com dificuldade em frente a Cnido, o vento, não nos permitindo continuar por ali ,navegamos abaixo de Creta, em frente a Salmone.

27 : 8 E tendo com dificuldade percorrido sua costa, chegamos a um certo lugar, chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laseia.

27 : 9 E tendo passado muito tempo, e sendo a navegação já perigosa, porque também já tinha passado o jejum, Paulo os exortava,

27 : 10 Dizendo-lhes: Homens, eu vejo que a navegação vai ser com violência e muito dano, não somente de carga e do navio, mas também de nossas vidas.

27 : 11 Porém o centurião cria mais no capitão e no dono do navio do que no que Paulo dizia.

27 : 12 E não sendo aquele porto adequado para passar o inverno, a maioria preferiu partir dali, para ver se podiam chegar a Fênix, que é um porto de Creta, voltada para o lado do vento sudoeste e noroeste, para ali passarem o inverno.

27 : 13 E ao ventar brandamente ao sul, pareceu-lhes que eles já tinham o que queriam; e levantando a vela, foram por perto da costa de Creta.

27 : 14 Mas não muito depois houve contra ela um vento violento, chamado Euroaquilão.

27 : 15 E tendo o navio sido tomado por ele, e não podendo navegar contra o vento, nós deixamos sermos levados por ele .

27 : 16 E correndo abaixo de uma pequena ilha, chamada Clauda, com dificuldade conseguimos manter o barquinho de reserva;

27 : 17 O qual, tendo sido levado para cima, usaram de suportes para reforçarem o navio; e temendo irem de encontro aos bancos de areia, eles baixaram as velas e deixaram ir à deriva.

27 : 18 E sendo muito afligidos pela tempestade, no dia seguinte jogaram a carga para fora do navio .

27 : 19 E no terceiro dia ,com as nossas próprias mãos jogamos fora os instrumentos do navio.

27 : 20 E não aparecendo ainda o sol, nem estrelas havia muitos dias, e sendo afligidos por não pouca tempestade, desde então tínhamos perdido toda a esperança de sermos salvos.

27 : 21 E havendo muito tempo que não havia o que comer, então Paulo, ficando de pé no meio deles, disse: Homens, vós devíeis ter dado atenção a mim, e não terdes partido de Creta, e assim evitar esta situação ruim e prejuízo.

27 : 22 Mas agora eu vos exorto a terdes bom ânimo; porque haverá nenhuma perda de vida de vós, além somente da perda do navio.

27 : 23 Porque esta mesma noite esteve comigo um anjo de Deus, a quem eu pertenço e a quem eu sirvo;

27 : 24 Dizendo: Não temas, Paulo; é necessário que tu sejas apresentado a César; e eis que Deus tem te dado a vida a todos quantos navegam contigo.

27 : 25 Portanto, homens, tende bom ânimo; porque eu creio em Deus que assim será, conforme o que me foi dito.

27 : 26 Mas é necessário que sejamos lançados a uma ilha.

27 : 27 E quando veio a décima quarta noite, sendo lançados de um lado para o outro no mar Adriático, por volta da meia noite os marinheiros suspeitaram de que estavam se aproximando de alguma terra firme .

27 : 28 E tendo lançado o prumo, acharam vinte braças; e passando um pouco mais adiante, voltando a lançar o prumo, acharam quinze braças.

27 : 29 E temendo de irem de encontro a lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que o dia viesse logo .

27 : 30 E quando os marinheiros estavam procurando fugir do navio, e baixando o barquinho de reserva ao mar, como que queriam largar as âncoras da proa,

27 : 31 Paulo disse ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, vós não podeis vos salvar.

27 : 32 Então os soldados cortaram os cabos do barquinho de reserva, e o deixaram cair.

27 : 33 E até enquanto o dia estava vindo, Paulo exortava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: Hoje já é o décimo quarto dia, em que estais esperando, continuando sem comer, nada tendo experimentado.

27 : 34 Portanto eu vos exorto para que comais alguma coisa, pois é bom para vossa saúde; porque nenhum cabelo cairá de vossa cabeça.

27 : 35 E tendo dito isto, e tomando o pão, ele agradeceu a Deus na presença de todos; e partindo -o ,começou a comer.

27 : 36 E todos, tendo ficado mais encorajados, também pegaram algo para comer.

27 : 37 E éramos todos no navio duzentas e setenta e seis almas.

27 : 38 E estando saciados de comer, eles tiraram peso do navio, lançando o trigo ao mar.

27 : 39 E tendo vindo o dia, não reconheciam a terra; mas enxergaram uma enseada que tinha praia, na qual planejaram, se pudessem, levar o navio.

27 : 40 E tendo levantado as âncoras, deixaram -no ir ao mar, soltando também as amarras dos lemes, e levantando a vela maior ao vento, foram de levando -o à praia.

27 : 41 Mas tendo caído em um lugar onde dois mares se encontram, encalharam ali o navio; e fixa a proa, ficou imóvel, mas a popa estava se destruindo com a força das ondas.

27 : 42 Então o conselho dos soldados foi de que matassem aos presos, para que nenhum deles fugisse a nado.

27 : 43 Mas o centurião, querendo salvar a Paulo, impediu a intenção deles; e mandou que aqueles que pudessem nadar fossem os primeiros a se lançassem ao mar e chegassem à terra firme .

27 : 44 E depois os demais, uns em tábuas, e outros em pedaços do navio. E assim aconteceu, que todos se salvaram em terra.