Job Chapter 15
The question" Why do innocent people suffer?" Is addressed in this biblical story.
Almeida Recebida 1848
15 : 1 Então respondeu Elifaz, o temanita:
15 : 2 Porventura responderá o sábio com ciência de vento? E encherá do vento oriental o seu ventre,
15 : 3 arguindo com palavras que de nada servem, ou com razões com que ele nada aproveita?
15 : 4 Na verdade tu destróis a reverência, e impedes a meditação diante de Deus.
15 : 5 Pois a tua iniquidade ensina a tua boca, e escolhes a língua dos astutos.
15 : 6 A tua própria boca te condena, e não eu; e os teus lábios testificam contra ti.
15 : 7 És tu o primeiro homem que nasceu? Ou foste dado à luz antes dos outeiros?
15 : 8 Ou ouviste o secreto conselho de Deus? E a ti só reservas a sabedoria?
15 : 9 Que sabes tu, que nós não saibamos; que entendes, que não haja em nós?
15 : 10 Conosco estão os encanecidos e idosos, mais idosos do que teu pai.
15 : 11 Porventura fazes pouco caso das consolações de Deus, ou da palavra que te trata benignamente?
15 : 12 Por que te arrebata o teu coração, e por que flamejam os teus olhos,
15 : 13 de modo que voltas contra Deus o teú espírito, e deixas sair tais palavras da tua boca?
15 : 14 Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo?
15 : 15 Eis que Deus não confia nos seus santos, e nem o céu é puro aos seus olhos;
15 : 16 quanto menos o homem abominável e corrupto, que bebe a iniquidade como a água?
15 : 17 Escuta-me e to mostrarei; contar-te-ei o que tenho visto
15 : 18 (o que os sábios têm anunciado e seus pais não o ocultaram;
15 : 19 aos quais somente era dada a terra, não havendo estranho algum passado por entre eles);
15 : 20 Todos os dias passa o ímpio em angústia, sim, todos os anos que estão reservados para o opressor.
15 : 21 O sonido de terrores está nos seus ouvidos; na prosperidade lhe sobrevém o assolador.
15 : 22 Ele não crê que tornará das trevas, mas que o espera a espada.
15 : 23 Anda vagueando em busca de pão, dizendo: Onde está? Bem sabe que o dia das trevas lhe está perto, à mão.
15 : 24 Amedrontam-no a angústia e a tribulação; prevalecem contra ele, como um rei preparado para a peleja.
15 : 25 Porque estendeu a sua mão contra Deus, e contra o Todo-Poderoso se porta com soberba;
15 : 26 arremete contra ele com dura cerviz, e com as saliências do seu escudo;
15 : 27 porquanto cobriu o seu rosto com a sua gordura, e criou carne gorda nas ilhargas;
15 : 28 e habitou em cidades assoladas, em casas em que ninguem deveria morar, que estavam a ponto de tornar-se em montões de ruínas;
15 : 29 não se enriquecerá, nem subsistirá a sua fazenda, nem se estenderão pela terra as suas possessões.
15 : 30 Não escapará das trevas; a chama do fogo secará os seus ramos, e ao sopro da boca de Deus desaparecerá.
15 : 31 Não confie na vaidade, enganando-se a si mesmo; pois a vaidade será a sua recompensa.
15 : 32 Antes do seu dia se cumprirá, e o seu ramo não reverdecerá.
15 : 33 Sacudirá as suas uvas verdes, como a vide, e deixará cair a sua flor como a oliveira.
15 : 34 Pois a assembleia dos ímpios é estéril, e o fogo consumirá as tendas do suborno.
15 : 35 Concebem a malícia, e dão à luz a iniquidade, e o seu coração prepara enganos.